Criação e interpretação/Created and performed by:
Raquel André & Tiago Cadete
Figurinos/Costumes:
Carlota Lagido 
Co-produção/Co-production: 
Festival Temps d’image’13(PT);Festival Tempo(BR) 
Residências/Artistic Residencies: 
Eira e Centro Coreografico do Rio de Janeiro 
Teatro de Acolhimento/theater reception:
Espaço Cultural Sergio Porto (BR)Teatro da Politecnica/Artistas Unidos (PT)
Apoios/Supports: 
Eira (PT) Pequena Central (BR)
Financiamento/financial support:
DGARTES-Apoio à Internacionalização das Artes e FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN - ARTES PERFORMATIVAS
Trabalho signico, uma pesquisa que parte do coleccionismo de Descobertas, desde o conceito – descoberta - às descobertas que mudam a concepção do Mundo, que mudam a relação com o tempo e o espaço – referências fulcrais na definição do homem, da sua história. Focamos dois tempos, digamos, duas “eras” que se caracterizam por fases de maior e menor advento – “Era do Ouro” / “Decadência Humana”. Inevitavelmente chegámos à experiência de entendimento da primeira referência de “início”, que poderá dar uma acepção de realidade, como conhecemos até hoje – A Partícula de Deus e o Buraco Negro. A descoberta ainda não descoberta – como tudo começou? Para onde tudo vai? - que discute todo o entendimento do mundo até hoje, que questiona todas as leis físicas, químicas, astrológicas, etc... Relacionar as descobertas feitas pelo Homem com as suas consequências, numa era de trilhões de kbytes de informação. Como dar conta da multiplicação dos bens, das novas tecnologias, novas funções, novas relações... Como dominar o que já não tem mais controle, a informação que prolifera, a nossa capacidade de articulação com a realidade num tempo de adaptação que quase não existe. Quantas descobertas nos fazem estar aqui hoje, nestas condições? Quantas descobertas aconteceram hoje, e nenhum de nós soube? E quantas descobertas chegam até nós em notícias codificadas? - em sistemas tecnológicos de informação, que nós já nem sabemos como funcionam, mas que sem eles já não funcionamos. Uma turbulência de informação e evolução sem fim. Turbo Lento pretende colocar um olhar sobre signos individuais dessa massificação de invenções – a massificação da evolução. Este é o nosso terceiro trabalho colaborativo. A nossa pesquisa vai-se aprofundando, as nossas cabeças abrem para uma partitura de imagens, de possibilidades, de conceitos que se desdobram. O teatro, a dança, as artes plásticas, visuais, e a música cruzam-se no processo, sem nunca definirmos o que é, mas tudo o que pode ser. Os ensaios são ateliês de construção, combinações, multiplicações... Turbo Lento, hoje, é a nossa turbulência de 2013.